Vamos conhecer um pouco agora dessa possibilidade de tratamento das doenças mentais.
O acompanhamento terapêutico tem como premissa básica a readaptação da pessoa em sofrimento mental ao seu território, aos lugares onde convive, mora, trabalha, passeia, de modo geral, ao local ao qual pertence. A doença mental, qualquer que seja ela, inclusive a dependência química e o alcoolismo, pode vir a alterar de maneira drástica a vida da pessoa que o vivencia, que por vezes pode vir a precisar de algum período de internação, afastada dos espaços que lhe são familiares. Ou mesmo quando não ocorre internação, quando o paciente é tratado em casa mesmo, a vivência da rotina e do espaço se altera muito. Tudo fica diferente, as capacidades da pessoa em sofrimento mental de lidar com as atividades mais corriqueiras, o modo mesmo de a pessoa se relacionar com tudo ao redor.
A doença gera essas alterações. É aí que entra o AT.
Conhecido com a amigável alcunha de “amigo qualificado”, o acompanhamento terapêutico é um atendimento em saúde mental integrada, passível de ser feito por psicólogos que sejam AT ou psiquiatras que também exerçam essa modalidade de atividade.
Tal atendimento se estende para além do consultório. Para ambientes ex- ternos, levando o paciente de volta à circulação, de volta ao seu espaço social.
Na vigência do AT, o profissional tem sempre contato com todos os profissionais envolvidos no cuidado com esse paciente, bem como com sua família, entes queridos ou responsáveis, que estejam envolvidos no cuidado. O AT mantém contato frequente com o médico responsável pela medicação em uso, sendo por vezes pessoa fundamental para ajudar na adesão ao tratamento medicamentoso, afinal, é no dia a dia que o paciente toma seu remédio. A premissa do AT é justamente estar onde o paciente está. Indo com ele aos seus compromissos, até que chegue o momento que ele se sinta seguro de fazê-lo sozinho.
Nos casos de dependência química e alcoolismo por exemplo, temos uma história de grande sucesso envolvendo o AT, do famoso ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Carlos Casagrande, bastante conhecido por sua importância no esporte e na luta contra a dependência química. Em entrevista, o ex-atleta contou um pouco sobre a fundamental importância do AT em sua vida e em sua recuperação. Citando até mesmo a companhia do AT para uma ida ao cinema, como uma ferramenta terapêutica bastante eficaz.
Sim! Uma ida ao cinema, tomar um sorvete, uma ida a praça, ao shopping, à escola, à consulta, acompanhado de um profissional técnico, que lhe dá suporte, proporciona escuta clínica, sigilo do conteúdo como exigido pelo ofício clínico. Assim o tratamento pode transcorrer, da maneira mais gradual e natural possível, com bom prognóstico.
Se você trata alguma condição em saúde mental ou conhece alguém que trata, considere saber mais sobre o AT, pode ser ótima alternativa.
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